segunda-feira, 26 de maio de 2014

MINERAL - CASSITERITA

Cassiterita (português brasileiro) ou Cassiterite (português europeu) (óxido de estanho, SnO2) é um mineral de estanho. Geralmente opaca, sendo translúcida quando em pequenos cristais, com cor púrpura, preta, castanha-avermelhada ou amarela. Cristaliza no sistema tetragonal com hábito prismático ou piramidal. Com peso específico entre 6.4 e 7.1 e uma dureza entre o 6 e 7 na escala de Mohs. O seu traço é branco ou acastanhado. Brilho adamantino ou gorduroso e fractura sub-concoidal ou desigual.

O seu brilho e as múltiplas faces dos seus cristais tornam-na numa gema apreciada.

Os cristais maclados são comuns na cassiterite e à maioria das amostras de agregados de cristais apresentam maclas. A macla mais comum ocorre com dobramentos a 60º, formando as maclas de cotovelo. Ocorre também sob a forma de massas botrioidais.

O seu nome deriva do grego kassiteros ou "estanho" ou do fenício cassiterid referente às Ilhas Britânicas, as antigas proveniências de estanho ou, como sugerido por Roman Ghirshman em 1954, do povo de Kassite, uma antiga nação do oeste e centro do Irão.


Tipos de ocorrência

É a principal fonte para obtenção de estanho. A maioria da cassiterite provém de depósitos aluviais ou de depósitos tipo plácer que contêm os grãos resistentes à erosão. A principal fonte de cassiterite primária está nas minas de estanho da Bolívia, onde ocorre em veios hidrotermais. A cassiterite é um mineral acessório em rochas ígneas. Os veios bolivianos e as antigas minas da Cornualha, Inglaterra, são exemplos de concentrações de veios quartzíticos de alta temperatura e pegmatitos associados a intrusões graníticas (stockwork). Estes veios geralmente contêm turmalina, topázio, volframite, molibdenite e arsenopirita. Atualmente a maior parte da produção mundial de estanho é originária de depósitos aluviais ou tipo plácer na Malásia, Tailândia, Indonésia e Rússia.

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