sábado, 31 de maio de 2014

MINERAL - SCHEELITA

A scheelita ou scheelite ou ainda xilita é um mineral de tungstato de cálcio (CaWO4), sendo explorado como minério com vista à obtenção do metal tungstênio.

MINERAL - CAVANSITA

Cavansite é a classe de filossilicatos minerais. Ele foi descoberto em 1967 e nomeado após a sua composição química: cálcio + vanádio + silício.


Ocorrência

Ocorre geralmente nas vesículas basalto enchimento. É um produto mineral secundário de metamorfismo em rochas basálticas e andesítica.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

MINERAL - CALCITE

A Calcita (português brasileiro) ou Calcite (português europeu), junto com a aragonita e a vaterita, é um mineral com composição química CaCO3, com clivagem romboédrica perfeita. É muito mais estável e menos solúvel em água que a aragonita.

Cristaliza em uma grande variedade de formas e também como estalactites. Pode ser fluorescente e fosforescente. É fonte de cálcio e cal, sendo importante também como pedra decorativa (mármore-ônix) e em instrumentos óticos (quando límpida e incolor).

Principal constituinte dos calcários e mármores, ocorrendo também em conchas, como cimento em rochas sedimentares e em carbonatitos.


Dados gerais

Fórmula: CaCO3
Dureza na escala de Mohs: 3.
Peso específico: 2,6 - 2,8.
Cor: incolor, branca e muitas outras.
Cor do traço: branco.
Brilho: vítreo.
Cristais: trigonal.
Clivagem: perfeita, em três direções.
Origem: hidrotermal, sedimentar.
Etimologia: do latim calx, cal queimada.
Reage fortemente com ácido clorídrico, mesmo diluído e a frio.

MINERAL - GOETHITA

A goethite ou goethita é um mineral de óxido de ferro, com fórmula química FeO(OH) que pode ocorrer em vários tons de castanho, laranja, amarelo e vermelho, o que faz variar da mesma forma a sua risca. É opaco e tem brilho adamantino.

Este mineral aparece sob a forma de um agregado cristalino fibroso. É muito dificilmente riscado pelo estilete, o que corresponde a uma dureza entre 5,0 e 5,5. Tem clivagem perfeita e fractura desigual, é denso (4,28) e quebradiço. A goethite tem um aspecto estriado e áspero.

Fórmula Química - FeO (OH)

Composição - Óxido de ferro hidratado. 90,0% de Fe2O3, 10,0% de H2O

Cristalografia - Ortorrômbico

Classe - Bipiramidal rômbica

Propriedades Ópticas - Unixial negativo, negativo

Hábito - Prismático, fibroso, maciço, radial, estalactítico

Clivagem - Perfeita (010)

Dureza - 5 - 5,5

Densidade relativa - 3,3 - 4,3

Fratura - Ausente

Brilho - Adamantino a submetálico

Cor - Vermelho, preto, amarelo, marrom

Associação - Associada a limonita, hematita, pirita, gibsita, caulinita.

Propriedades Diagnósticas - Estrias longitudinais, cor de traço amarelo, solúvel em HCl.


Ocorrência

Ocorre associada ao quartzo, por alteração de sulfetos como pirita; inclusões em hematita, limonita e micas. Em parte, é formado a partir de limonita.

MINERAL - FLUORITA

A fluorita ou fluorite é um mineral comum, cujo nome provém do latim fluere devido a sua fácil fusão; é composto basicamente de fluoreto de cálcio (CaF2) usualmente encontrada em cristais cúbicos (sendo frequente também o hábito octaédrico), transparentes a translúcidos, de cor muito variável, com clivagem perfeita. Apresenta brilho vítreo, densidade relativa 3.18. É o quarto termo da Escala de Mohs de dureza. São frequentes maclas de interpenetração.

Este mineral não reage com HCl,ou seja, não ocorre efervescência.


Tipos de ocorrência

Pode ocorrer em veios hidrotermais juntamente com minerais metálicos, como a esfalerita, galena, barita, quartzo e calcita. Pode estar presente em granitos e calcários.

As jazidas mais importantes situam-se na Alemanha, Suíça, Inglaterra, Noruega, México, Canadá e Estados Unidos.


Usos e aplicações

Utilizada em siderurgia como fundente, na obtenção do ácido fluorídrico de onde se tira flúor e ítrio, bem como na indústria de vidros, esmalte, instrumentos ópticos e cerâmica. A fluorita é relativamente pouco tóxica, quando comparada a outros compostos fluoretados sendo, inclusive, usada em ornamentos como colares, cristais captadores de energia dentre outros.

MINERAL - CRISTAL DE ROCHA

Cristal de rocha ou quartzo hialino é uma variedade cristalina de quartzo, incolor e transparente. É a variedade mais pura do quartzo.

Foi, durante séculos, uma das principais pedras preciosas sendo muito apreciada para fazer jóias e bolas de cristal. Nos finais do século XIX e início do século XX caiu no esquecimento.

Atualmente recuperou o seu lugar privilegiado, sendo uma das variedades mais populares e apreciadas de quartzo.

Possui estrutura cristalina trigonal composta por tetraedros de sílica (dióxido de silício, SiO2), pertencendo à subclasse dos tectossilicatos. O seu hábito cristalino é um prisma de seis lados que termina em pirâmides de seis lados, embora frequentemente distorcidas e ainda colunar, em agrupamentos paralelos, em formas maciças (compacta, fibrosa, granular, criptocristalina), maclas com diversos pseudomorfos. Possui dureza 7 na Escala de Mohs.


Tipos de ocorrência

Ocorre geralmente em pegmatitas graníticas e veios hidrotermais. Cristais bem desenvolvidos podem atingir vários metros de extensão e pesar centenas de quilogramas. A erosão de pegmatitas pode revelar bolsões de cristais, conhecidos como "catedrais". Pode também ter origem metamórfica ou sedimentar. Geralmente associado aos feldspatos e micas. É constituinte essencial de granito, arenito, quartzitos por exemplo. Adicionalmente, pode ocorrer em camada, particularmente em variedades como a ametista; neste caso, os cristais desenvolvem-se a partir de uma matriz e deste modo apenas é visível uma pirâmide terminal. Um geode de quartzo, consiste de uma pedra oca (geralmente de forma aproximadamente esférica), cujo interior é revestido por uma camada de cristais.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Chuquicamata – A maior mina a céu aberto do mundo

Chuquicamata ou somente Chuqui é uma das maiores e mais famosas minas de cobre a céu aberto do mundo, sendo considerada a maior mina do Chile. Está localizada a 215 km ao norte de Antofagasta e 1.240 km de Santiago.

A mina de Chuquicamata está localizada próxima a cidade de Calama em pleno deserto do Atacama no norte do Chile, e principal jazida de extração do mineral.

A escavação da cratera principal foi iniciada em 1882 e hoje atingi dimensões incríveis.

Tem 6 quilômetros de comprimento, 4 de largura e uma profundidade de 850 metros.

Apesar de 90 anos de intensa exploração, esta ainda permance como um dos maiores reservatórios do planeta. Também é a maior mina do planeta com 4,3 km de comprimento, 3 km de extensão e 850 metros de profundidade, além de ser uma referência mundial na produção de Molibdênio.

MINERAL - CITRINO

Citrino, também chamado de quartzo citrino (há várias outras denominações impróprias, como citrino-topázio) é uma variedade de quartzo de cor amarela, laranja, excepcionalmente vermelha. Basicamente, é um quartzo com impurezas férricas.

A maior parte do citrino comercial é na verdade ametista ou quartzo fumado aquecido artificialmente. Contudo a pedra tratada termicamente pode apresentar diferenças, entre elas uma cor mais rosada característica da pedra original.O valor comercial, porém, é o mesmo, pelo menos no Brasil.

O quartzo citrino é uma pedra preciosa de baixo preço, mais barata que a ametista, mas, mesmo assim muito apreciada e muito usada em joalheria.

O Brasil e a Escócia são os maiores produtores mundiais de citrino. O Brasil lidera a produção de ametista, quartzo rosa e quartzo incolor.

MINERAL - GIPSITA

A gipsita, também designada por pedra de gesso, ou sulfato de cálcio (de maneira resumida), é um minério de cálcio, cuja composição química corresponde a fórmula Ca(SO4) • 2H2O.


Características

A gipsita é basicamente composta por sulfato de cálcio dihidratado. Apresenta geralmente coloração branca a traslúcida. Outras características são os aspéctos micáceo, lamelar, o brilho nacarado, o tato untoso (ou fibroso) e a dureza baixa (2,0). É o sulfato mais comum na crosta terrestre, ocorrendo em evaporitos ou na forma de camadas interestratificada de folhelhos, calcário e argila, podendo também ser encontrado em meteoritos.


Propriedades

Através de aquecimento (ou calcinação) a gipsita perde sua água de cristalizada, podendo ser transformada em sulfato de cálcio, ou simplesmente gesso.

MINERAL - ROSA DO DESERTO

Rosa do deserto são designações coloquiais dadas a rochas evaporíticas, formadas nos desertos quentes. Em algumas áreas dos Estados Unidos são chamadas rocha rosa (em inglês: rose rock). Formam cristais lenticulares de grande beleza que lembram pétalas duma flor, o que está na origem do nome. Devido à sua composição, poderiam ser usada na construção, mas o seu conteúdo de areia inviabiliza esse tipo de uso, pelo que o seu interesse é puramente ornamental ou decorativo.

As rosas do deserto mais comuns são compostas basicamente por gipsita e areia (sulfato de cálcio), mas também existem algumas compostas por barita e areia. Formaram-se pela deposição em ambientes áridos e quentes devido à evaporação de águas infiltradas, marinhas ou lacustres ricas em sais. Durante o processo de cristalização, estes incorporam inúmeros grãos de areia, o que dá à rocha o seu aspeto particular, semelhante a flores, com "pétalas" com bordos afiados. Por ser comum serem desenterrados pela ação da urina dos dromedários, durante muito tempo acreditou-se que eram produzidos por essa urina.

A sua cor varia conforme a da areia que lhe deu origem. O mais usual é ser cor de areia escura, mas há também brancas no Saara tunisino, cor de fogo no Saara argelino e negras na Argentina. O tamanho das "rosas" pode variar de alguns centímetros até um metro ou mais.

Encontra-se em quase todas as zonas da Terra com clima desértico com solo arenoso rico em gipsita. No entanto, as de maior beleza encontram-se no deserto do Saara. Algumas das principais jazidas conhecidas situam-se na Argélia e Tunísia, Espanha (Fuerteventura, nas ilhas Canárias; Canet de Mar, na Catalunha; La Almarcha, Cuenca) e nos Estados Unidos Cochise, Arizona).

Por ser um mineral muito brando, a sua limpeza requer especiais cuidados, sendo aconselhável o uso de um pincel humedecido com água. Quando usado como decoração, tem que se ter em atenção o facto de soltar areia, o que exige a limpeza periódico do local onde for colocado.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MINERAL - RUTILO

O rutilo ou rútilo é um mineral composto de dióxido de titânio , TiO2, sendo um dos três polimorfos de TiO2:


Tipos de ocorrência

O rutilo é encontrado como mineral acessório em algumas rochas igneas alteradas, e em certos gnaisses e xistos cristalinos. Nos grupos de cristais aciculares é frequentemente encontrado incrustrado no quartzo como no "fléches d'amour" de Grisons, Suíça. Pequenas agulhas de rutilo encontrado em algumas gemas são responsáveis pelo fenômeno ópticos denominado asterismo, que aparece em safiras, rubis e outras pedras preciosas.


Propriedades físicas

O rutilo tem uma fratura subconcoidal, é fragil , com dureza 6 a 6,5 , densidade relativa 4,1 a 4,2 , brilho metálico a adamantino, geralmente de cor marrom ou vermelho, algumas vezes, amarelo, azul ou violeta. É transparente a opaco. O rutilo natural é geralmente opaco ou vermelho muito escuro. O rutilo pode pode conter até 10% de ferro. O rutilo é a forma mais estável de dióxido de titânio e é produzido em temperaturas mais altas, com a brookita formando-se em temparaturas mais baixas e, a octaedrita, em temperaturas ainda mais baixas.

5 MINERAIS MAIS RAROS DO QUE OS DIAMANTES


Painita

A painita foi descoberta em 1950 por Arthur C. D. Pain. Em 2005, o Guiness Book of World Records declarou a painita o mineral mais raro do mundo. Até então, só existiam 25 exemplares no mundo.

No entanto, foram descobertas novas minas de painita, onde foram encontrados milhares de exemplares. Apesar disso, o mineral ainda é um dos mais raros do mundo.



Alexandrita

A Alexandrita é uma gema incrível, já que muda de cor de acordo com luz. Sob a luz do sol ela parece verde, ao passo que sob uma lâmpada incandescente a gema fica avermelhada.

Acredita-se que o filandês Nils Gustaf Nordenskiöld tenha descoberto a alexandrita. Ele batizou a gema em homenagem ao futuro Czar Alexandre II da Rússia.



Tanzanita

Se um dia você for comprar uma joia com tanzanita, provavelmente ouvirá a seguinte frase: “as tanzanitas são mil vezes mais raras do que um diamante”. Talvez isso seja verdade, já que a oferta de tanzanita é muito limitada. Ela só é encontrada em algumas regiões próximas ao Monte Kilimanjaro.

A tanzanita é o apelido de um mineral chamado zoisite azul. A Tiffany & Co teve papel fundamental no batismo da gema. Buscando explorar a raridade da pedra preciosa, a Tiffany & Co começou a fabricar joias com o mineral. No entanto, como zoisite azul não soava muito bem, passou a comercializar a gema como tanzanita, já que, na época, só era encontrada na Tanzânia.



Esmeralda Vermelha

O berilo vermelho ou esmeralda vermelha foi descrito pela primeira vez em 1904. Embora faça parte do mesmo grupo químico da água marinha e da esmeralda, é considerada bem mais rara.

A esmeralda vermelha pode ser encontrada em poucas partes de Utah e do Novo México. É um mineral extremamente difícil de se explorar. Assim, alguns cientistas estimam que a esmeralda vermelha seja 8000 vezes mais rara do que os rubis de melhor qualidade.



Turmalina Paraíba

Em 1989, foi descoberta, em São José da Batalha, Paraiba, a turmalina Paraíba, com uma cor verde ou verde-azulada, bem diferente das variedade conhecidas de turmalina. Hoje, a turmalina paraíba é variedade mais cara de todas e encanta o mundo com seu aspecto neon.

Mais rara do que os diamantes, a turmalina paraíba tem oferta limitada e as jazidas estão em vias de esgotamento. Ela pode ser encontrada em São José da Batalha, no Rio Grande do Norte, Moçambique e Nigéria.

terça-feira, 27 de maio de 2014

MINERAL - QUARTZO LEITOSO

Quartzo leitoso , Quartzo leite ou chamado vulgarmente por Diamante de leite é provavelmente a variedade mais comum de quartzo e pode ser encontrada quase em qualquer lugar. A cor branca é causada por inclusões de bolhas minúsculas de gás e/ou água. Brilho gorduroso. Caracterizado pela sua aparência leitosa.

MINERAIS DE ALUMINOSSILICATO

Minerais de aluminossilicato são compostos de alumínio, silício e oxigênio. Eles são um importante componente do caulino e outros minerais de argila.

Andaluzita, cianita e silimanita são minerais de aluminossilicato de ocorrência natural, que possuem a composição Al2SiO5. O ponto triplo dos três polimorfos encontra-se à temperatura de 500 ºC e à pressão em 0,4 GPa. Estes três minerais são comumente usados como mineral-índice em rochas metamórficas.

Os minerais de aluminossilicatos hidratados são referidos como zeólitos e são estruturas porosas que são materiais que ocorrem naturalmente.

MINERAL - RODOCROSITA

A rodocrosita ou rodocrosite é um mineral constituído por carbonato de manganês, com composição química MnCO3. Descoberta em Cavnic, Maramures, Roménia, em 1813. O seu nome deriva da palavra grega para cor-de-rosa.


Modo de ocorrência

Ocorre em veios de origem hidrotermal, conjuntamente com outros minerais de manganês, em depósito de baixa temperatura, como nas minas de prata da Roménia, onde foi pela primeira vez identificada. Em Capillitas, Argentina, é explorado um depósito em que a rodocrosite ocorre em bandas, de onde se obtêm alguns exemplares com qualidade suficiente para serem utilizados em peças ornamentais e joalheria.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

MINERAL - COLTAN

Coltan é um mistura de dois minerais: columbite e tantalite. Em português essa mistura recebe o nome coulumbite-tantalita. Da coulumbite se extrai o nióbio e da tantalita, o tântalo. Este último é um metal de alta resistência térmica, eletro-magnética e corrosiva e por tais capacidades seu uso é muito difundido na composição de pequenos capacitores utilizados na maioria dos eletrônicos portáteis (celulares, notebooks, computadores automotivos de bordo). O nióbio é semelhante ao tântalo além do potencial como supercondutor. Ambos metais foram e continuam sendo fundamentais para o avanço tecnológico da comunicação portátil.

As maiores reservas de tantalita (na forma COLTAN, ou seja, junto com a coulumbite) estão na República Democrática do Congo, onde se desenvolve uma guerra civil há anos em torno da posse das minas, entre outras complicações étnicas, territoriais e políticas. A ONU apresenta estimativas desconcertantes como a que já morreram mais 4 milhões de pessoas na disputa pelo "ouro azul", além do impressionante faturamento de mais de US$250 milhões que teve o Exército de Ruanda no comércio do caro mineral, sendo que não há mineração de Coltan neste país vizinho do Congo. A mineração de columbita-tantalita provoca grandes impactos no meio-ambiente tropical do Congo, uma vez que não se tomam as devidas medidas de mitigação ambiental (fato óbvio no meio de uma região em guerra) além das minas se encontrarem próximas e algumas dentro de parques nacionais. A obtenção desses materias a partir de componentes eletrônicos é complexa e cara. Ambos metais são extremamente caros e raros na natureza.

No Brasil, as maiores reservas de tantalita encontram-se nos estados de Roraima (com predominância no sul do estado) e no Amapá.

MINERAL - CASSITERITA

Cassiterita (português brasileiro) ou Cassiterite (português europeu) (óxido de estanho, SnO2) é um mineral de estanho. Geralmente opaca, sendo translúcida quando em pequenos cristais, com cor púrpura, preta, castanha-avermelhada ou amarela. Cristaliza no sistema tetragonal com hábito prismático ou piramidal. Com peso específico entre 6.4 e 7.1 e uma dureza entre o 6 e 7 na escala de Mohs. O seu traço é branco ou acastanhado. Brilho adamantino ou gorduroso e fractura sub-concoidal ou desigual.

O seu brilho e as múltiplas faces dos seus cristais tornam-na numa gema apreciada.

Os cristais maclados são comuns na cassiterite e à maioria das amostras de agregados de cristais apresentam maclas. A macla mais comum ocorre com dobramentos a 60º, formando as maclas de cotovelo. Ocorre também sob a forma de massas botrioidais.

O seu nome deriva do grego kassiteros ou "estanho" ou do fenício cassiterid referente às Ilhas Britânicas, as antigas proveniências de estanho ou, como sugerido por Roman Ghirshman em 1954, do povo de Kassite, uma antiga nação do oeste e centro do Irão.


Tipos de ocorrência

É a principal fonte para obtenção de estanho. A maioria da cassiterite provém de depósitos aluviais ou de depósitos tipo plácer que contêm os grãos resistentes à erosão. A principal fonte de cassiterite primária está nas minas de estanho da Bolívia, onde ocorre em veios hidrotermais. A cassiterite é um mineral acessório em rochas ígneas. Os veios bolivianos e as antigas minas da Cornualha, Inglaterra, são exemplos de concentrações de veios quartzíticos de alta temperatura e pegmatitos associados a intrusões graníticas (stockwork). Estes veios geralmente contêm turmalina, topázio, volframite, molibdenite e arsenopirita. Atualmente a maior parte da produção mundial de estanho é originária de depósitos aluviais ou tipo plácer na Malásia, Tailândia, Indonésia e Rússia.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

MINERAL - ARAGONITA

A aragonita ou aragonite, assim como a calcita e a vaterita, é uma das formas cristalinas do carbonato de cálcio, que cristaliza no sistema ortorrómbico, sendo muito menos estável e mais solúvel em água que a calcita. Forma geralmente agregados fibrosos com gipsita e minerais de ferro. Brilho vítreo, sem a excelente clivagem da calcita, fratura conchoidal. Forma maclas cíclicas, com a aparência de cristais hexagonais.


Origem

A Aragonita tem origem sedimentar ou origem animal (pérolas, corais, conchas de moluscos).

MINERAL - ANATASE

Anatase é uma das três formas minerais do dióxido de titânio, sendo as outras duas o rutilo e a brookite. É sempre encontrado na forma de pequenos cristais isolados e bem desenvolvidos, e tal como o rutilo, uma forma mais comum de dióxido de titânio, cristaliza no sistema tetragonal. Porém, ainda que o grau de simetria seja o mesmo nos dois minerais, não existe relação entre os seus ângulos interfaciais, exceptuando, claro, na zona-prisma de 45 e 90º.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

MINERAL - BROOKITA

A Brookita é um mineral constituido de óxido de titânio, TiO2, sendo idêntico ao rutilo e anatase em termos de sua composição química, porém cristaliza no sistema ortorrômbico.

O mineral foi nomeado por James Brooke, mineralogista inglês ( 1771 – 1857).

MINERAL - AZURITA

Azurita é um mineral do grupo dos carbonatos com composição química Cu3(CO3)2(OH)2 (carbonato de cobre hidróxido). Cristaliza no sistema monoclínico, apresentando hábito prismático, sendo no entanto mais comum as ocorrências maciças, nodulares e estalactíticas. Possui uma dureza que varia entre 3.5 e 4 e peso específico variando entre 3.77 e 3.89.

A azurita é encontrada frequentemente em associação com a malaquita como resultado da alteração e oxidação de minerais de cobre.

O nome azurita tem origem na palavra árabe para azul. Desde há muito tempo usada como pigmento mineral azul. Usada também em jóias; os melhores espécimes são apreciados por coleccionadores de minerais.

terça-feira, 20 de maio de 2014

MINERAL - EPIDOTO

O epídoto, Ca2(Al, Fe)3(SiO4)3(OH), é um mineral sorossilicato algumas vezes encontrado em rochas eruptivas associado à piroxena, albite, clorite, ao feldspato e ao quartzo. Tendo um grau de dureza próximo ao do quartzo (6,7). O nome epídoto é originário do grego epidosis "acrescimento". Pode ser chamado também de pistacita, por sua cor se assemelhar à do pistache.

O epídoto pode ser encontrado no Brasil,Áustria,EUA e Madagascar.


Fórmula Química - (Ca,Na,Fe)Al2O.Si3O11OH
Composição -  7,36 % Al2O3,  34,60 % Fe2O3, 34,71 % SiO2, 1,73 % H2O
Cristalografia - Monoclínico
Classe - Prismática
Propriedades Ópticas - Biaxial negativo
Hábito - Acicular, tabular, granular.

Clivagem - Perfeita {001}, imperfeita {001}

Dureza - 6
Densidade relativa - 3,3 - 3,4
Brilho - Vítreo a resinoso
Cor - Verde, amarelo, vermelho, marrom, cinza, preto.
Associação - Frequentemente associado a quartzo, feldspato, actinolita, axinita, clorita e outros.


Propriedades Diagnósticas - Cor (em geral amarelo-esverdeado), longitudinalmente estriado, clivagem, decomposto parcialmente em HCl.

Ocorrência - Mineral tipicamente metamórfico e hidrotermal, ocorrendo em rochas como gnaisses, mica xistos, anfibolitos, serpentinitos, skarnitos; também ocorre em rochas como quartzitos, calcários e arenitos como produto de alteração. Ocorre em basaltos, por alteração de albita (espilitização). Descrito também em granitos.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

MINERAL - LIMONITE

Limonite ou limonita é um termo aplicado a um grupo de óxidos de ferro hidratados, amorfos e de cor amarela ou acastanhada, formados a partir da oxidação de minerais que contêm ferro. Pode também ocorrer como precipitado em lagos e pântanos.

Este mineral não reage com HCl,ou seja, não ocorre efervescência.


Ocorre sob as mais variadas formas sendo comum encontrá-la na forma de material de revestimento ou em massas terrosas; os solos amarelados devem a sua cor à limonite. É um minério pouco utilizado de ferro. É o mineral típico das laterites.

Sua fórmula é Fe2O3NH2O Geralmente contém de 50 a 66% de Ferro.

domingo, 18 de maio de 2014

MINERAL - DIOPTASE

Dioptase é um intenso esmeralda -verde para verde-azulado cobre cyclosilicate mineral . É transparente a translúcido . Seu brilho é vítreo a sub- adamantino . A sua fórmula é cusio 3 · H2O (também relatado como cusio 2 (OH) 2). Tem uma dureza de 5, o mesmo que o esmalte dos dentes. A sua gravidade específica é 3,28-3,35, e tem duas perfeito e uma muito boa clivagem direcções. Além disso, dioptase é muito frágil e amostras devem ser tratados com muito cuidado. É um trigonal mineral, formando seis lados cristais que são encerradas por rhombohedra.

  • Categoria - Ciclossilicatos

  • Ocorrência

    Dioptase é um mineral raro encontrado principalmente no deserto regiões onde forma como um mineral secundário no oxidada zona de cobre de sulfeto de depósitos minerais. No entanto, o processo da sua formação, não é simples, a oxidação de sulfuretos de cobre deve ser insuficiente para cristalizar dioptase como sílica é normalmente minuciosamente solúvel em água, excepto a altamente alcalinas de pH . A oxidação de sulfuretos vai gerar altamente ácidas líquidos ricos em ácido sulfúrico que deve suprimir a solubilidade de sílica. No entanto, em climas secos e com tempo suficiente, especialmente nas áreas de um depósito mineral em ácidos são tamponado por carbonato , pequenas quantidades de sílica pode reagir com o cobre dissolvido formando dioptase e chrysocolla .


    A mina Tubo Altyn no Cazaquistão ainda oferece belos espécimes; uma série de quartzito acastanhada distingue seus espécimes de outras localidades. Os melhores exemplares de todos foram encontrados na mina Tsumeb em Tsumeb , Namíbia . Tsumeb dioptase é maravilhosamente brilhante e transparente, com o seu cristal muitas vezes empoleirado em uma matriz de carbonato de branca de neve atraente. Dioptase também é encontrado nos desertos do sudoeste dos EUA . A ocorrência notável é a antiga Mammoth-Saint Anthony Mina perto de Mammoth, Arizona , onde pequenos cristais que formam finas micromount espécimes são encontrados. Além disso, muitos pequenos cristais coloridos, verde-claro de dioptase ter vindo da Mina de Natal perto de Hayden, Arizona . Outra localidade clássico para belos exemplares é Renéville, Congo-Brazzaville . Finalmente, uma ocorrência interessante é a Malpaso Pedreira em e perto de Agua de Oro Argentina . Aqui minúsculo dioptase verde-azulado é encontrado em e em quartzo . Parece a esta ocorrência, dioptase é primário e se cristalizou com quartzo, cobre nativo e malaquita .

    MINERAL - CIANITE

    A cianite ou cianita cujo nome deriva do grego kyanos, que significa azul, é um silicato tipicamente azul, mas que pode ser também incolor, verde ou castanho. É geralmente encontrada em pegmatitos metamórficos ou rochas sedimentares ricos em alumínio. É também chamada de distênio (ou distena) , que significa duas forças (do gr. sthenos) , porque tem durezas bem diferentes conforme a face considerada.

    A cianite é um polimorfo da andaluzita e da sillimanita. É um mineral fortemente anisotrópico. Na escala de Mohs, a sua dureza varia entre 4,5 e 7,0, dependendo da direção cristalográfica. Dureza variável é uma característica de quase todos os minerais, mas variação tão grande como a da cianita não é comum e considera-se um traço identificativo.

    É encontrada na Suíça, Quênia, Mianmar, Áustria e Brasil (Minas Gerais).


    Minerais associados

    Normalmente, este mineral ocorre associado aos seus polimorfos bem como a outros silicatos, incluindo:

    sábado, 17 de maio de 2014

    MINERAL - MALAQUITA

    Carbonato básico de cobre. Sistema cristalino: monoclínico. Cu2CO3(OH). Composição: CuO 71,9% + CO2 19,9% + H2O 8,2%. A malaquita geralmente resulta da alteração de minérios de cobre e ocorre frequentemente associada com a azurita, goethita e cuprita. Os agregados de malaquita são compostos de cristais muitos pequenos; os grandes são muitos raros e apreciados pelos colecionadores. Hábito: botrioidal, fibroso. Clivagem: perfeita. Fratura: concóide, estilhaçada. Dureza: 3 a 4. Densidade: 3,7 a 4,1. Brilho: sedoso e vítreo. Traço: verde a verde-claro. Cor: verde brilhante a verde escura. Traço: verde a verde-claro. Fusibilidade: fusível. Transparência: Opaco. Usos: como minério de cobre. Ocorrências: rochas ígneas e rochas sedimentares e depósitos hidrotermais. É utilizada como pedra de joalheria e ornamental. Foi utilizado na Antiguidade pelo Antigo Egito, Gregos e Romanos. Na Idade Média como pigmento mineral verde em pinturas.

    MINERAL - QUARTZO COM INCLUSÕES

    Um quartzo com inclusões de pirolusita (óxido de manganês). SiO2. É ela que forma depósitos foliáceos, chamados “dendrites” nos formatos de ramificações ou arborescências com características de plantas (não confundir com fósseis vegetais). Estas inclusões infiltram em fraturas e fissuras, geralmente na forma de soluções aquosas que, posteriormente, se cristalizam ou precipitam dando aspectos de vegetais. Entre as inclusões epigenéticas no quartzo e outros minerais, predominam os minerais de pirolusita e manganita (óxidos de manganês), hemática e limonita (óxido de ferro), turmalina, mica, rutilo, anfibólios e calcopirita. O olho de gato, alguns quartzitos e ardósias, também fazem parte destas variedades. Esta casualidade ou fenômeno mineral é muito belo, curioso e interessante.